MÃE E FILHO MORREM APÓS CARRETA ATINGIR TRÊS CARROS NA BR-153


Uma mulher de 42 anos e o filho dela, de apenas 3 anos, morreram após um grave acidente envolvendo uma carreta e três veículos de passeio no km 94 da BR-153, em Prata, no Triângulo Mineiro. A carreta perdeu o controle, fez o chamado efeito L e atingiu diretamente um VW Polo, um Jeep Renegade e um Mitsubishi ASX.


Segundo informações do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal, o impacto foi violento. A mulher morreu ainda no local, presa às ferragens. A criança chegou a ser socorrida em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos após dar entrada no Pronto Socorro de Prata. O pai do menino foi atendido e permanece em observação médica. Os demais envolvidos não sofreram ferimentos graves, conforme apurado pelo Tanabi Noticias.


Equipes do Samu, Corpo de Bombeiros e da concessionária Triunfo Concebra atuaram no atendimento da ocorrência. A rodovia ficou interditada por cerca de três horas para o resgate das vítimas e remoção dos veículos. As causas do acidente seguem sob investigação da PRF.


A mulher foi identificada como Marcela de Oliveira Silva, de 42 anos. Artesã, zootecnista e mestre em Produção Animal pela Universidade Federal da Paraíba, ela atuava com papelaria criativa e compartilhava nas redes sociais trabalhos de encadernação personalizada e mensagens de esperança. Em sua última postagem, no dia 14 de dezembro, escreveu “Que 2026 venha leve, suave e cheio de luz”.


Ao lado dela estava o filho, Luis Eduardo Vieira Rodrigues de Oliveira, de 3 anos, descrito por familiares como alegre e carinhoso. A família viajava quando o carro foi atingido pela carreta.


Marcela pertencia a uma família tradicional de Alagoa Grande, na Paraíba, com ligação política. Era filha do ex-vereador Moacir Carlos e sobrinha do atual presidente da Câmara Municipal, Marcelo Carlos da Silva. O prefeito Neto Carneiro lamentou publicamente a tragédia e se solidarizou com os familiares.


De acordo com a funerária responsável, os corpos serão levados para Alagoa Grande. A família avaliava se o traslado seria feito por via terrestre ou aérea.

Samir Cesar / Tanabi Noticias via Notícias online